segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Sementes da vida


O que fazer se a sementes que ao vento joguei não chegaram ao seu destino? Não, na terra não criaram raízes como se livre fossem para bailar com Zéfiro, desculpas para fugir para as tempestades e ventos contrários a minha vontade, não poderiam criar laços do terra pois nela nada foi achado, só o chão rachado que por falta de agua se partiu em mil, se partiu em mim, coração, deixando escorrer o sangue por sonhos invalidos em suas cadeiras de roda, cómoda forma de comover um plateia que assiste de camarote minha peça, meu drama, minha vida já não mais florida e nem jamais feliz. Pobre sementes, quem sabe se eu chorar pela ultima vez lágrimas minhas que me foram roubadas, se usar as palavras que saem de muitas bocas como adubo só assim teriam serventia, esperem não morram ainda, esperem pelas traças e mais do meu sarcasmo para por um fim em sua pequena estrutura de vez, sei que a vida já tirou tua voz, sei que tua vida não é mais tua, pertence a todos, buscas o nadas mas o nada não encontram, precisamos da surdes para não ouvir mais as vozes daqueles que nos querem o mal-me-quer, precisamos da cegueira,é importante não ver a luz da esperança se já cegos somos por suas falsas ideias de felicidade, quem acredita quebra a cara! Temos fortes aliadas para lutar contra ideias utópicas de simples desejos, a falta de sonho, a solidão, a tristeza e por fim minha amada ironia, o que seria de mim mim sem ela!Podem ir, pois a muito tempo já me fui só não me dei conta mais um dia quem sabe o não acordar me traga flores para decorar minha alma e enfeitar minha lapide...rsrs!

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